Em se tratando de marcas corporativas, a estratégia de marca é a peculiaridade de um grupo – o que o torna único e relevante.
Basta olhar os grupos humanos, sejam eles uma empresa, uma nação, uma tribo ou mesmo movimentos sociais. Cada um tem seu jeito de ser, pensar e agir. Tem suas práticas, ideias, gírias, gestos próprios.
Sem dúvida isso parte da razão pela qual as pessoas se ligam em torno de um ideal no qual acreditam. Paz e amor. Hail Hitler. I have a dream. Se ligar com outros em torno de um ideal é parte da condição humana.
É nessa ligação que surge a peculiaridade de uma empresa. São as crenças, os valores, a forma de enxergar o mundo e se portar que tornam uma empresa única e relevante. Única por ser diferente de outras empresas. Relevante por ser desejada pelas equipes e pelos clientes.
É nessa peculiaridade que se encontra sua bandeira. E é a bandeira quem deve pautar e direcionar tudo que a empresa faz, caso contrário é caos, bagunça e interesses particulares e conflitantes. E a bandeira só se torna viva e faz diferença quando:
- Dá o tom dos produtos da empresa;
- Guia o comportamento das equipes;
- Direciona toda sua comunicação e aparência;
- Se traduz na organização e estética dos ambientes.
É assim que os produtos se tornam verdadeiros porque partem de um ideal. Que o comportamento das equipes é genuíno porque parte de uma crença. Que a comunicação é legítima porque reflete os valores da empresa. Que o ambiente é vivo e move as pessoas porque reflete a razão dela existir.
Portanto, estratégia de marca corporativa é a peculiaridade de uma empresa visível em seus produtos, ambientes, comportamento e em sua comunicação. É ser o que de fato se é. Nada de invenção e nem artifícios.
Não há atalho aqui. É descobrir o que torna uma empresa única e relevante ou ser igual a todas no mercado.